15/01 – Dia de Combate ao Doping nos Esportes

No ano passado tivemos a tão esperada Olimpíadas de Tóquio que já havia sido adiada devido a pandemia de Covid 19 e com o assunto Olimpíadas novos casos de doping nos esportes foram relatados, como o que aconteceu com a atleta Tandara, jogadora da seleção brasileira feminina de vôlei, que foi retirada do torneio e proibida de participar do jogo contra Coréia do Sul.

O Doping geralmente ocorre quando um uma pessoa utiliza substâncias não naturais que são proibidas pois podem estimular o crescimento muscular e potencializar seu desempenho, aumentando sua força, rendimento, resistência, agilidade e velocidade, o que vai levar a melhores resultados no esporte praticado ou até mesmo com fins estéticos. Na maioria das vezes, aquela pessoa já alcançou o máximo do seu desempenho por métodos convencionais e deseja continuar apresentando melhora na performance física e muscular.

As substâncias vetadas podem ser classificadas em quatro grupos principais:

  1. Esteroides anabolizantes  e hormônios peptídeos pois aumentam a massa muscular e podem ajudar a diminuir o tempo de recuperação.
  2. Analgésicos para amenizar dor.
  3. Estimulantes que agem no Sistema nervoso central do usuário, gerando melhora da fadiga e o potencializando o desempenho do usuário.
  4. Diuréticos

Com a criação do Comitê olímpico Internacional (COI) em 1967 e posterior definição das punições na utilização dessas substâncias, começou a existir um controle cada vez maior nos exames para a identificação dessas substâncias proibidas. O teste antidoping tem a função de detectar essas substâncias, bem como sua quantidade no organismo dos atletas, classificadas pela Agência Mundial de Antidoping. Somente os laboratórios credenciados pela WADA – World Anti-doping Agency são aptos a fazer o exame antidoping. Ele pode ser realizado pela coleta da urina ou sangue, nos períodos de competições e fora delas.

O problema dessa prática é justamente por ela favorecer aqueles indivíduos que fazem uso dessas substâncias, desfavorecendo aqueles que por algum motivo não utilizaram as mesmas. Além disso, muitos desses produtos podem trazer prejuízos para a saúdes dos usuários, aumentando risco de câncer, doenças do fígado, coração e vasos sanguíneos, alteração dos níveis de colesterol, infertilidade, acne, queda de cabelo e no caso das mulheres até hipertrofia de clitóris e alteração do timbre da voz.

Diante disso tudo, seja você atleta profissional ou amador ou mesmo um frequentador de academia, é preciso antes de tudo levar em consideração os riscos que essa prática pode trazer para sua saúde, pois muitas dessas alterações podem inclusive ser irreversíveis. Mesmo suplementos “inofensivos” podem conter substâncias proibidas ou que vão prejudicar sua saúde.

Por isso, antes de utilizar qualquer medicamento, suplemento ou substância para melhorar sua performance procure seu médico de confiança, para avaliar todos os riscos e benefícios associados aquele uso.


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